sexta-feira, 8 de março de 2019

SÍNTESE do TEXTO: Social Constructionism, Conformism Or Critique


Texto de: Michael Crotty


§  Construcionismo social

Geertz afirma que sem cultura, não poderíamos funcionar. A cultura tem a ver com o funcionamento. Como consequência direta da maneira pela qual nós humanos evoluímos, dependemos da cultura para direcionar nosso comportamento e organizar nossa experiência. A cultura é melhor vista como a fonte e não como o resultado do pensamento e comportamento humanos. Fish nos disse que as instituições que constituem nosso sistema de inteligibilidade publicamente disponível nos precedem.

Quando vemos pela primeira vez o mundo de maneira significativa, estamos inevitavelmente vendo-o através de lentes concedidas a nós pela nossa cultura.    

O que distingue o Construcionismo, colocando-o contra o objetivismo inerente à postura positivista, é o entendimento de que toda realidade significativa, precisamente como realidade significativa, é socialmente construída.

Giddens afirma que, enquanto os humanos não criam o mundo natural, mas têm que dar sentido a um "mundo que já existe", a própria existência dos fenômenos sociais provém da ação humana. Para Blaikie, o mundo social já é interpretado antes que o cientista social chegue." O que Blaikie diz sobre o mundo social também é verdade sobre o mundo natural: as pessoas desenvolvem significados juntos e isso já é interpretado antes que o cientista chegue.

É possível concluir que nascemos, cada um de nós, num mundo já interpretado e é ao mesmo tempo natural e social.

§  Conformismo ou crítica

Na visão de Giddens e Blaiki o cientista natural constrói conhecimento do mundo natural ao se envolver com ele no modo científico, mas o mundo social já é interpretado "antes que o cientista social chegue". Entendimentos herdados e predominantes tornam-se nada menos que, na frase consagrada pelo tempo de William Blake, "algemas perdoadas pela mente".

Ortega y Gasset descreve os significados herdados e prevalecentes como "máscaras" e "telas" e nos adverte que, em vez de nos envolvermos com o mundo, nos encontramos "vivendo em cima de um mundo". Patricia Benner vai afirma que nenhum tribunal superior para o indivíduo existe do que significados ou auto interpretações embutidas em linguagem, habilidades e práticas.

O mundo do teórico crítico é um campo de batalha de interesses hegemônicos. Neste mundo existem disparidades marcantes na distribuição de poder: algumas pessoas têm poder dominante; outros têm muito menos poder; a maioria não tem poder algum. Em suas origens e seus pontos altos, o pragmatismo tem mais do que o suficiente em comum com a fenomenologia e a teoria crítica para que o diálogo frutífero aconteça.

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