Texto de: Joe L. Kincheloe
§ Repensando
a teoria crítica e pesquisa qualitativa
Kincheloe classifica a teoria
crítica como perigosa pelo tipo de informação e insight que produz no campo da
pesquisa qualitativa.
A teoria crítica foi desenvolvida
após a primeira guerra mundial, aonde o contexto na Alemanha especificamente
era marcada pela depressão da economia, alta inflação, desemprego, greves e
protestos fracassados e teve como fonte de reflexão o pensamento de Marx, Kant,
Hegel e Weber. Considerar esse contexto é de suma importância para entender
algumas proposições desta teoria. A vivencia na cultura americana dos
fundadores da teoria critica os deixam perplexos ao compararem com sua
realidade anterior e foi neste contexto que eles produziram suas principais
obras.
Giroux afirma que as escolas podem
se tornar instituições onde formas de conhecimento, valores e relações sociais
são ensinados com o propósito de educar jovens para a capacitação crítica em
vez de subjugação; esta afirmação lhe rendeu duras críticas.
A
teoria crítica atual está preocupada, em particular, com questões de poder e
justiça, a maneira como a economia questões de raça, classe e gênero,
ideologias, discursos, educação, religião, e outras instituições sociais, e
dinâmicas culturais interagem para construir um sistema social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário