terça-feira, 7 de maio de 2019

REFLEXÃO: Tecnologia Assistiva



Fonte: BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Assistiva.Tecnologia e Educação, Porto Alegre, RS: 2017.


Esta semana eu fiz duas grandes e significativas descobertas, a primeira foi sobre a diferença entre “solidão” e “solitude”, ou seja, percebi que sempre me confundia na hora de aplicar a palavra solidão para determinados contextos que na realidade se requeria ou se referia a “solitude”, e que ambas estão praticamente em sentidos opostos apesar de se utilizarem do mesmo “ambiente/situação”; mas enfim não é o caso da minha proposta reflexiva, portanto não gastarei mais tempo para conceituar ou descrever detalhes a respeito, o que quero é afirmar que a vida é uma constante descoberta. A segunda descoberta foi a respeito do objeto de reflexão desta reação, isto é, “tecnologia assistiva”, até então já havia presenciado situações e visto nas mídias algo relacionado, mas não tinha um conhecimento teórico a respeito.

Notem que em um determinado ponto do parágrafo anterior me refiro e vida como “uma constante descoberta”, desta forma, meu ponto de partida nesta reação é justamente esse movimento inerente a vida humana. Veja, em meu entendimento nenhum ser humano veio ao mundo, a despeito da situação física e ou cognitiva, para ser ou estar limitado ao que física ou cognitivamente a vida lhe impôs por alguma razão natural ou situacional intencional, ou talvez uma variável incontrolável. Incontestavelmente a dignidade é para todos, e o potencial da tecnologia assistiva neste contexto é expressivo.

A sensação de realização move a vida humana, me recordo de inúmeros casos pessoais desde minha infância até o dia de hoje, onde pude indescritivelmente sentir-me feliz e realizado por alcançar determinados objetivos de um simples check-list de tarefas, ou seja, ter a sensação de que podemos alcançar algo mesmo estando limitados física ou cognitivamente é estupendo.

Aquilo que é impossível para alguém com deficiência, torna-se possível por meio das tecnologias assistivas e naturalmente um novo mundo se apresenta para os que até então foram limitados pela falta da tecnologia em si ou até mesmo pela falta de interesse dos que lhes rodeiam. Sim, vejo uma infinidade de possibilidades de proporcionar dignidade por meio dos recursos da tecnologia assistiva aos que estão limitados por uma deficiência, mas vejo também vejo um universo de impossibilidades quando me omito de ser o condutor, a ponte que ligará o necessitado a sua realização pessoal. A tecnologia está aí para transpor os limites mais complexos, mas a disposição humana dos que estão em melhores condições de que outros é uma condição sine qua non para que haja materialidade.

Independência, qualidade de vida e inclusão social são possíveis sempre que nos propomos a sair da nossa zona de conforto e, como auxilio podemos dizer que hoje temos a tecnologia assertiva para fazer frente a esta grande obra de emancipação dos que possuem uma deficiência que os limitam em seu processo desenvolvimento físico, intelectual e social.

2 comentários:

  1. É incrível como muitas coisas estão a nosso redor, mas pouco paramos para conhecê-las, compreendê-las, entender suas relações, potencialidades, limites, necessidades... Por isso, o conhecimento e a educação são fundamentais para estarmos e vivermos em sociedade, como sujeito atuante, crítico, propositor.

    ResponderExcluir
  2. Hola Cassiano! Tú artículo respecto a este tema me parece bastante lindo ya que partes de una línea de empatía con el sujeto, en este caso el discapacitado. Prácticamente te colocas en el lugar de él para hacer un análisis sobre el tema. Me gusto mucho. Y al igual que tú concierto que existe un punto en el que la parte económica (mercantil) que en este caso llamas material, juega un papel muy importante dejando brechas bastante amplias entre lo posible y lo imposible. Saludos!! PATRICIA

    ResponderExcluir